Processos históricos no pós-1945: revolução

O fantasma da revolução continuou a atemorizar certos grupos e a dar esperança a outros, no século XX.
A revolução-referência, que durante todo o século XIX tinha sido a Revolução Francesa, passa a ser, a partir da derrubada do regime czarista e da tomada do poder pelos bolcheviques, a Revolução Russa.

Mas a segunda metade do século XX questionará os rumos desta revolução que, já a partir do final dos anos 1920, identifica-se ao Estado centralizador e burocrático, fundado no aparato policial, na vigilância e na repressão cotidianas, e identificado com o culto ao grande líder - Stalin (muito embora sempre seja prestado tributo a Lênin).

O que se convencionou chamar de stalinismo marcou assim, profundamente, a história da União Soviética, do movimento operário internacional e dos projetos revolucionários do século XX, que ou o assimilaram ou o criticaram e combateram.

Na URSS, uma profusão de impressos com a efígie de Stálin dominou áreas e repartições públicas durante décadas.



Canções também aludiam a ele:
Canção de 1948- "obrigado, grande líder":
http://sovmusic.ru/m/stalin2.mp3
Canção de 1949 dedicada a Stálin ("um futuro brilhante se abre para nós..."):
http://sovmusic.ru/m/solndali.mp3 (em russo)


A chegada dos comunistas ao poder, na China, traria novos elementos para os projetos revolucionários concebidos a partir dos anos 1950.
URSS e China desenham uma aproximação formal, no cartaz abaixo representada pela aproximação de Stálin e Mao Zedong.




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