Processos do Pós-45: Patrimonialização
Não faz muito tempo que museus e acervos particulares com fins de preservação de objetos e documentos históricos começaram a se proliferar. Não se observava em outras épocas, essa politica de preservação da memória, que tem se tornado cada vez mais marcante nos últimos tempos.
O avanço tecnológico, observado principalmente nas últimas décadas do Séc. XX e nesse início do Séc. XXI, trouxe inúmeras mudanças observadas não apenas nas máquinas que nos cercam, mas também em nossa relação com o tempo e com o espaço. Tudo hoje é mais rapido. A todo momento somos bombardeados de informações, vindas da televisão, da internet, do celular, e não apenas do local onde estamos, mas sim do mundo inteiro. Preocupa-se com o agora, não havendo tempo para reflexões sobre o que se passou. O passado, mesmo recente, parece cada vez mais longínquo.
Ao mesmo tempo, não se quer perder o passado. A memória precisa ser preservada. Assim, a todo momento se observa a inauguração de um novo museu, diversos centros de memória são construídos, e monumentos e mais monumentos são levantados para que certas coisas não sejam esquecidas.
A propósito, sobre o processo de Patrimonialização envolvendo a queda do muro de Berlim, vale a indicação do filme Adêus, Lenin (http://www.youtube.com/watch?v=r85BKBTcEgg&feature=related).
Também é interessante ver o site oficial da cidade de Oradour-sur-Glane, na França, onde todo o vilarejo destruído na Segunda Guerra Mundial foi preservado e tornado um museu a céu aberto: http://www.oradour-sur-glane.fr/
O avanço tecnológico, observado principalmente nas últimas décadas do Séc. XX e nesse início do Séc. XXI, trouxe inúmeras mudanças observadas não apenas nas máquinas que nos cercam, mas também em nossa relação com o tempo e com o espaço. Tudo hoje é mais rapido. A todo momento somos bombardeados de informações, vindas da televisão, da internet, do celular, e não apenas do local onde estamos, mas sim do mundo inteiro. Preocupa-se com o agora, não havendo tempo para reflexões sobre o que se passou. O passado, mesmo recente, parece cada vez mais longínquo.
Ao mesmo tempo, não se quer perder o passado. A memória precisa ser preservada. Assim, a todo momento se observa a inauguração de um novo museu, diversos centros de memória são construídos, e monumentos e mais monumentos são levantados para que certas coisas não sejam esquecidas.
Segundo
Andreas Huyssen, em Seduzidos pela memória (2000), “não há dúvida de que o mundo está sendo musealizado e que todos nós
representamos os nossos papéis neste processo. É como se o objetivo fosse
conseguir a recordação total”. O exemplo mais impressionante desse processo é o que houve com a queda do
muro de Berlim, em 1989, onde no próprio momento em que aquele símbolo era
destruído, foi tornado monumento e parte da história.
A propósito, sobre o processo de Patrimonialização envolvendo a queda do muro de Berlim, vale a indicação do filme Adêus, Lenin (http://www.youtube.com/watch?v=r85BKBTcEgg&feature=related).
Também é interessante ver o site oficial da cidade de Oradour-sur-Glane, na França, onde todo o vilarejo destruído na Segunda Guerra Mundial foi preservado e tornado um museu a céu aberto: http://www.oradour-sur-glane.fr/
Texto
elaborado por Antonio Shigueo Nakazima Junior
(voluntário
do projeto de extensão "A aventura do documento")
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