Hemingway e a Guerra Civil Espanhola

    



      Ernest Miller Hemingway nasceu em Oak Park, Illinois (EUA), em 21 de julho de 1899. Após terminar o ensino médio, trabalhou como jornalista no Kansas City Star. Ainda jovem, decidiu ir à Europa durante a Grande Guerra (1918). Quando ainda tinha dezessete anos de idade tentou se alistar, mas um problema de visão fez com que não fosse aceito no Exército. Como Hemingway estava decidido a ir à guerra, participou dela como motorista de ambulância da Cruz Vermelha, junto ao exército italiano. Na Itália apaixonou-se por uma enfermeira, que foi a inspiração para a heroina de Adeus às Armas, livro de 1929.
     Hemingway viveu na Espanha por quatro anos e teve uma ligação intensa, emotiva e ideológica com os espanhóis. Fascinado por touradas, tornou-se toureiro amador, experiência que transportou para o livro O Sol Também Se Levanta, de 1926. Em 1937, cobriu a Guerra Civil Espanhola para o North American Newspaper Alliance e alistou-se nas forças republicanas contra o fascismo. Esta experiência foi posta em uma de suas maiores obras, Por Quem os Sinos Dobram, de 1940.
     Em 1952, Hemingway publicou  O Velho e o Mar, que recebeu o Prêmio Pulitzer de 1953, e em 1954 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Hemingway sempre teve uma vida turbulenta; casou-se quatro vezes e teve vários romances. Dedicava-se apaixonadamente ao que fazia. Seu pai suicidou-se em 1929, com problemas financeiros e de saúde, e o suicidio sempre esteve presente em seus escritos e conversas. Em 2 de julho de 1961, Ernest Hemingway suicidou-se em Ketchum, Idaho: tinha 61 anos de idade.
(Marcello de Oliveira, monitor da disciplina de História Contemporânea I em 2011/1)

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