Processos históricos no pós-1945: "revolução cultural" na China
Depois de um longo e complexo processo de luta entre nacionalistas e comunistas, bem como eventuais alianças face ao "inimigo externo" (sobretudo japoneses, quando invadem o território chinês), o projeto revolucionário dos comunistas torna-se vencedor, em 1949. Sob a pesada influência das ideias, ações e redes de influência de Mao Zedong, será buscada a construção de uma nova sociedade. Mas, na primeira década e meia, torna-se-á visível o quanto essa construção não será fácil. Em meados da década de 1960, Mao indicará ser preciso renovar a revolução, eliminando de vez velhas estruturas que supostamente não a deixariam avançar: era a "Revolução Cultural", reconhecida, entre outras características, pelo vigor e pelo furor da jovem Guarda Vermelha, com seus integrantes sempre a ler ou brandir o "livrinho vermelho" de Mao.
Nos cartazes da "Revolução Cultural", a união de soldados, estudantes, camponeses, trabalhadores e guardas vermelhos costuma ser exaltada.
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