Franco e a monarquia

Durante a Guerra Civil, e na ausência do rei Afonso XIII (exilado na Itália desde 1931), Franco assume a liderança do governo nacionalista, nos territórios da Espanha controlados pelas forças antirepublicanas. Abdicando em favor de seu filho, Juan, em 1941, Afonso XIII fortalece o debate sobre a sucessão entre os setores monarquistas. Juan, em 1945, manifesta-se publicamente contra o regime franquista, apresentando-se como um futuro rei comprometido com os direitos humanos e a democracia. Dois anos depois, o regime franquista aprova a Lei de Sucessão na Chefatura do Estado.
A lei de 1947 estabelecia que a Espanha, "como unidade política", era um Estado católico que "de acordo com sua tradição", estava constituído como reino. Também indicava que o Chefe de Estado era Franco, "Caudilho da Espanha e da Cruzada, Generalíssimo do Exército", e que o sucessor de Franco seria indicado por ele às Cortes, a qualquer momento, como rei ou regente.

Leia aqui a publicação oficial da lei, em espanhol:
http://www.boe.es/datos/pdfs/BOE/1947/160/A03272-03273.pdf

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